Vamos repensar um novo modelo

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Já estamos no ano novo, o que é possível esperar de 2021? Mais um ano que começa, só que dessa vez de maneira bem diferente dos anteriores. Com certeza será também um ano muito difícil para o mercado e especialmente para o varejo.


O fracasso ou o sucesso das organizações dependerá de como sua estrutura organizacional conseguiu suportar todas as dificuldades e incertezas de 2020 e da maneira como elas serão capazes de se relacionar com seus colaboradores, fornecedores e clientes nesse “novo normal”.


O relacionamento social sempre existiu, sabemos que o ser humano é socializável por natureza. Mas o que vemos hoje é uma mudança brusca e acelerada na forma de relacionamento das pessoas, como se não bastasse a cultura de radicalismo e intolerância que se disseminou em boa parte do mundo, provocada por ideologias políticas divergentes, temos que conviver também com uma forte mudança na forma de nos relacionarmos, só que essa imposta pela pandemia do COVID 19.


A tecnologia é outro ponto que está influindo fortemente nessa mudança. Há alguns anos o que víamos era o impacto da criação e consolidação de redes sociais, impulsionadas pelo avanço das tecnologias de computação social baseadas na Internet.


Hoje, além da rapidez com que esse avanço acontece, gerando um imenso fluxo de informações, precisamos entender que as tecnologias de mídia ou redes sociais não são apenas ferramentas de marketing e publicidade, são muito mais. Na verdade tornaram-se grandes alavancadoras de inovações e transformações organizacionais, com uma velocidade nunca vista antes. Se havia um gap tecnológico considerável entre as gerações, hoje observamos que esse espaço diminuiu consideravelmente, pela necessidade de interação seja das pessoas e/ou das organizações, quem estão sendo impedidas de uma aproximação física.


Se antes as mudanças por mais rápidas que fossem muitas vezes não aconteciam de um dia para outros, hoje estão acontecendo em frações de minutos, com risco de se perder muitos negócios.


Longe de querer fazer previsões, acreditamos que esse ano continuará sendo um ano muito difícil para o varejo nos seus diversos segmentos porque o crescimento econômico não será retomado logo, devendo ainda ter um primeiro trimestre acanhado. Acreditamos que caso tenhamos acesso a uma vacina segura até março, a partir do segundo trimestre e bem provavelmente no segundo semestre é que teremos uma melhoria da economia, do consumo e consequentemente do segmento varejista. O fato é que mesmo diante desse quadro de incertezas e ainda não muito animador, não podem ficar nos lamentando.


O que fazer então? Procurar inovar, trabalhar a produtividade e a eficiência, investindo na educação das pessoas, promovendo mais treinamentos, dando mais ênfase a gestão dos seus negócios e a tecnologia. Se em 2020 quando houve a retomada das atividades econômicas, vender não foi uma tarefa fácil, o empresário terá que buscar novas maneiras de vender melhor, para atrair novos clientes e fidelizar os já conquistados, porque em 2021 também não será.

Paulo Monteiro

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